É possivel que o proprio consorcio tenha desistido
Tudo que esse Cabral faz tem que ser analisado com todo o cuidado, essa recuada na vergonhosa entrega do Maracanã pode ter sido pedida pelo proprio Consorcio. Eles já devem ter sentido que o negocio não é tão bom quanto eles pensaram e já viram que não tem competencia para tocá-lo.
Deu no blog do Juca:
Deu no blog do Juca:
"O delegado titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, está empenhado em saber onde está o pedreiro Amarildo de Souza.
Porque o governador Sérgio Cabral não sabe, não viu.
Cabral não descobriu.
É possível que amanhã, “com toda humildade” ao descer de um helicóptero em sua mansão em Mangaratiba, de guardanapo parisiense na cabeça, ele novamente peça desculpas à população por mais um descalabro de sua administração.
A história do futebol brasileiro registra em suas páginas mais notáveis um Amarildo, o Possesso, fortemente responsável pelo bicampeonato mundial da Seleção Brasileira, em 1962, no Chile.
Como registra um Rivaldo, maestro da conquista do pentacampeonato em 2002, na Ásia.
Quis o destino que dois homônimos desses heróis brasileiros protagonizassem, agora, uma página dilacerante da vida nacional.
Como pano de fundo, o Maracanã, em vias de voltar à gestão estatal.
Ora, tão óbvia como a necessidade de se por fim aos métodos da polícia fluminense é o escândalo de uma privatização entre amigos como se deu no caso do estádio.
Se é evidente que praças esportivas podem ser administradas pela iniciativa privada, e até é desejável que sejam, não é menos cristalino que o processo escandaloso que entregou o Maracanã à empreiteira Odebrecht e ao desmoralizado empresário Eike Batista ofendeu a cidadania.
Nem mesmo vender ingressos para jogos com menos de 20 mil pagantes eles têm se mostrado capazes, apesar das condições privilegiadas com que foram presenteados para tanto.
Pior: a credibilidade de Cabral esvaiu-se tão celeremente pelo ralo da arrogância, da arbitrariedade e da falta de transparência, que já há quem garanta que o recuo iminente simplesmente atenderá ao desejo do próprio consórcio que se apoderou do estádio, como confissão de sua incompetência e pela projeção que ora faz de formidável prejuízo.
Diante de tal quadro, para que se encontre a solução que melhor atenda a cidadania, se impõe, antes de mais nada, a renúncia pura e simples do governador, sem que a esta se dê ares de anistia.
É isto: Cabral, pede pra sair!"
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