A moda do isoporzinho
Inconformados com os preços exorbitantes de bebidas cobrados nos bares cariocas, muitos estão aderindo ao saudável uso do "isoporzinho".
O pessoal organiza os encontros através da internet. Nesta quinta-feira eles foram para a Praça São Salvador (Laranjeiras) e levaram bebidas para todos os gostos. Refrigerantes, águas, cervejas, vinho chileno.
A moeda no Rio mudou com a aproximação da copa do mundo. Tudo muito caro, da gasolina à tarifa dos hotéis, do preço dos imóveis ao valor de uma refeição fora de casa. Tudo padrão FIFA.
Mas, não é só no Rio que o preço das bebidas consumidas em bares está um absurdo. A moda do isoporzinho tem que ser implantada no país todo. Já é grande a quantidade de pessoas que evitam ir para bares e dão preferência a permanecer em casa. O chope está custando R$ 7,50 na maioria dos lugares.
Falam os frequentadores do "isoporzinho":
— Em vez de gastar R$ 7,50 no chope, a gente leva a nossa latinha. Os preços hoje são todos padrão Fifa. Mudaram a nossa moeda para “surreal”. Os comerciantes ficam de orelha em pé. Tem que ter isoporzinho em outros pontos da cidade. Hoje, você vai à praia e não gasta menos de R$ 50. Tem que levar cadeira, isopor e bebida de casa mesmo. Na Espanha, é diário. As pessoas saírem em grupo e cada um leva sua bebida. O brasileiro está acostumado a fazerem as coisas por ele.
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