A seleção não é do Brasil, é da CBF
Se a CBF é uma empresa privada e se o governo não pode interferir nas barbaridades que lá são feitas, não deveríamos chamar o time de seleção brasileira. É, na realidade, a seleção da CBF, a seleção do Felipão, Marin e Parreira ou, agora, a seleção desse escroto desse Dunga.
Não deveria, igualmente, usar as cores da nossa bandeira. Esses caras que lá estão não me representam, não representam os torcedores brasileiros. Vou continuar a torcer contra.
Considero a escolha do Dunga um acinte, uma porrada na cara dos torcedores brasileiros. É um recado que a CBF manda para nós, um recado do tipo: escolhemos quem nós queremos, fazemos como achamos que deve ser feito e estamos nos lixando para o que vocês pensam ou desejam.
Essa escolha mostra a mentalidade desses cartolas, incapazes de enxergar que o futebol brasileiro está indo para o buraco. E o pessoal do Bom Senso pode esquecer, não vai acontecer nada de bom, vai continuar tudo como está ou piorar. Os jogos vão continuar às 22:00 hs, depois que acabar a novelinha de merda da Globo, as arquibancadas continuarão vazias e o êxodo de jovens jogadores para o exterior vai aumentar ainda mais.
Pode esquecer, eles ganharam "e o sinal está fechado para nós".
Da coluna do Juca:
"O resultado de um futebol de quinta é o deserto nas arquibancadas.
Cadê coragem para mudar?
Fosse eu candidato à presidência da República (jamais serei, não se preocupe) e diria desde já que em caso de vitória nomearia Paulo André como ministro do Esporte, para botar imediatamente em prática o ideário do Bom Senso FC e para quebrar a estrutura que redunda, inevitavelmente, nesta cartolagem reacionária, corrupta e corruptora, com as exceções de praxe.
Entre os dois candidatos com maiores chances, no entanto, o que vemos?
Se Dilma Rousseff acena forte e saudavelmente para o BSFC, nada indica que, se reeleita, tirará o esporte das mãos da vanguarda do atraso do PCdoB.
Já o candidato tucano não só é unha e carne com Ricardo Teixeira como fez questão de homenagear José Maria Marin com uma placa no novo Mineirão –mais do mesmo, portanto.
Nem Pep Guardiola seria solução se mera substituição, pensando só na próxima Copa do Mundo.
Mexer no futebol brasileiro é tentar mudar a instituição mais resistente ao novo que temos no país, o que há de mais refratário a quaisquer novidades, dominado por gente que se contenta em raspar o tacho e nem liga se matar a galinha dos ovos de ouro".
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