Novamente Marin
Sergio Paranhos Fleury foi delegado torturador e assassino do DOPS SP durante a ditadura militar. Sua morte, de forma suspeita, numa lancha em Maio de 79, gerou comentarios que teria sido uma queima de arquivo feita pelos proprios militares. Não foi feita autopsia no corpo.
Falam que Fleury ficou rico desviando dinheiro doado por empresarios brasileiros para financiar as ações "contra a subversão".
Leio no blog do Perrone, trecho do discurso de Marin, em Outubro de 76, em homenagem a Fleury. É de vomitar:
“… um homem que, de há
muito, vem prestando relevantes serviços à coletividade, embora nem sempre
tenha sido feita justiça ao seu trabalho.”
“E nós que conhecemos de perto
sua personalidade, não só como exemplar chefe de família, como homem cumpridor
de seus deveres e, acima de tudo, com uma vocação das mais raras, das mais
elogiáveis, que é o cumprimento de seu dever como polícia, nos sentimos na
obrigação de… fazer Justiça ao delegado Fleury e à sua valorosa equipe.”
“…muitas vezes não chegamos a
compreender, a entender, porque um homem desse quilate, um homem que vem
dedicando sua vida inteiramente ao combate ao crime, um homem que por várias
vezes colocou em risco não só sua própria vida, mas a vida de seus familiares,
não tenha até hoje merecido à devida compreensão…”
“[Fleury] Não só honra a
polícia de São Paulo, como de há muito é motivo de orgulho para, inclusive, a
população de São Paulo”.
“… se outras pessoas, outros
brasileiros que residem fora de São Paulo reconhecem esse trabalho que Sérgio
Fleury vem desenvolvendo em favor do interesse público, em favor da
tranquilidade e da segurança da população de São Paulo, por que nós paulistas não
devemos também reconhecer e fazer justiça a esse trabalho?”
“… queremos trazer aqui os
nossos cumprimentos e dizer do nosso orgulho em contar na polícia de São Paulo
com os trabalhos do delegado Sergio Paranhos Fleury.”
Sergio Paranhos Fleury foi delegado torturador e assassino do DOPS SP durante a ditadura militar. Sua morte, de forma suspeita, numa lancha em Maio de 79, gerou comentarios que teria sido uma queima de arquivo feita pelos proprios militares. Não foi feita autopsia no corpo.
Falam que Fleury ficou rico desviando dinheiro doado por empresarios brasileiros para financiar as ações "contra a subversão".
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