A imobilidade no Rio

Uma materia interessante do Jornal "O Globo" nesse domingo, fala sobre a questão da mobilidade no Rio de Janeiro. O texto é especifico do Rio, mas serve para qualquer cidade brasileira, inclusive Campinas que já dá sinais de saturação urbana.
Chama a atenção o dado que dá uma participação de apenas 5,5% do Metrô no total de transportes da cidade. Os onibus municipais entram com 69,1%.
Olhando esse numeros, vemos que se não houver uma expansão de grandes dimensões na oferta de linhas de Metrô, ele jamais poderá ser considerado uma solução para a mobilidade do Rio.
O carioca gasta, em media, mais de 40 minutos para chegar ao trabalho. 
O BRT Transoeste, que diminuiu uma viagem Guaratiba-Barra para 35 minutos, contra 1 h e meia que levava antes, já tem muitos onibus com o ar condicionado quebrado, vive lotado e os passageiros viajam espremidos. 
São mencionadas algumas sugestões interessantes:
- ligar o Metrô ao Jardim Botanico
- construir a linha Estacio-Carioca-Barcas
- Recuperar o transporte ferroviario
- Tirar carros da rua através de medidas do tipo cobrar pedagio no centro da cidade
- limitar, a exemplo de Cingapura, o numero de placas disponiveis para carros. Ao comprar um carro vc teria que entrar num leilão para conseguir a placa para poder rodar.
A previsão é que em 2019 vai haver 1 carro para cada 2 cariocas. Acho que aqui em Campinas já chegamos a isso.

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