Muito bom !
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Do blog do Mario Magalhães:
É direito dos clubes, na pior tradição, trocarem de treinador depois de resultados adversos. Mesmo que o técnico penasse com um elenco muito fraco, fruto de uma política tacanha que pensa que finanças só se equilibram cortando drasticamente investimentos.
O Flamengo perdeu muito dinheiro ao ser eliminado na primeira fase da Libertadores. Fracassou também porque não contratou. Mas trouxe para ganhar uma fortuna um perna-de-pau como Carlos Eduardo. Sem falar de outros jogadores horríveis.
Depois da lamentável gestão de Patrícia Amorim, o investimento rareou e foi mal feito. Alecsandro, um reserva em clubes com torcidas menores do que a do Flamengo, hoje é bambambam no Ninho do Urubu. O gorducho André Santos, em fim de carreira, é dos mais bem pagos da equipe.
Os ingressos caríssimos levam menos público aos estádios. Pois os dirigentes deveriam saber que casa cheia provoca impacto midiático enorme, o que resulta em contratos publicitários muito melhores.
O pior é não entender a genética do clube popular, majoritário em todas as classes sociais. Ao afastar os torcedores menos abastados ou mais pobres, o Flamengo ofende seu passado e avilta seu caráter, desde que no começo do século XX um grupo de pioneiros rompeu com as Laranjeiras, foi treinar em praça pública e assim conquistou corações sem fim.
Parece que a atual diretoria, com “cabeça de mercado”, ignora a genética rubro-negra. É como se fosse um corpo estranho, incompatível com o sangue do clube.
E não venham falar em ética, porque cartola que opera ao mesmo tempo como empresário ou executivo do setor comunicações-esporte evidencia conflito de interesses que hoje afeta o Flamengo.
A direção do clube vilipendia a alma dos torcedores, ofende seus valores mais caros.
Se, disfarçado, o Eurico Miranda tomar o controle do clube para sabotá-lo, não será mais cruel com o Flamengo do que os atuais mandatários têm sido.
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