Paulo Lins brilha no encerramento da Feira de Frankfurt

Essa Feira de Frankfurt, em que o Brasil foi o convidado de honra, está mesmo bombando.
Na abertura teve um belo discurso do Luiz Ruffato sobre as mazelas do Brasil: 
"Invisível, acuada por baixos salários e destituída das prerrogativas primárias da cidadania – moradia, transporte, lazer, educação e saúde de qualidade –, a maior parte dos brasileiros sempre foi peça descartável na engrenagem que movimenta a economia: 75% de toda a riqueza encontra-se nas mãos de 10% da população branca e apenas 46 mil pessoas possuem metade das terras do país. Historicamente habituados a termos apenas deveres, nunca direitos, sucumbimos numa estranha sensação de não-pertencimento: no Brasil, o que é de todos não é de ninguém… "
Muita gente não gostou desse discurso. Marta chegou a dizer que não era hora de Sociologia e que faltou falar sobre as iniciativas do governo.
Agora foi a passagem do bastão para a Finlândia, homenageada de 2014. E, na cerimônia, Paulo Lins (Cidade de Deus) quebrou o protocolo e leu uma declaração de apoio à greve dos professores do Rio e contra a violência policial.
" Um saravá aos professores do Rio!"

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