vamos evoluindo
Lá pelos idos de 1954, 1955, a sexta-feira santa era um dia de luto fechado, como se tivesse morrido alguém da família. Não se podia cantar, não se podia colocar discos para ouvir, os cinemas só passavam "a vida de cristo", os rádios não tinham programação normal, tocavam músicas clássicas e a tv, ainda embrionária no Brasil, poucas pessoas tinham o aparelho receptor e a programação só começava depois das 18:00 hs.
E eu não sou tão velho assim, tinha meus 7, 8 anos, na época.
Ficava perplexo com aquilo tudo. Por que ter que ficar triste artificialmente?
Apesar de uma enorme quantidade de pessoas hoje em dia continuar a pautar as suas vidas e seu comportamento baseadas em um livro que foi escrito no século 1, de continuarem a acreditar que o líder máximo da sua religião nasceu de uma virgem, ressuscitou e foi para o céu, que sua mãe subiu num monte e foi "ascendida" aos céus, que quando o padre na missa dominical fala umas coisas em latim junto do cálice, a hóstia e o vinho se transformam no sangue e no corpo do Cristo e apesar de muitos acharem que esse personagem vai voltar à terra para julgar a humanidade por suas indiscrições sexuais e suas dúvidas céticas, apesar de tudo isso e também apesar da ilusória impressão que temos de crescimento das seitas neopentecostais no Brasil, apesar de tudo isso, acho que evoluímos. Principalmente se compararmos com 54/55.
A sexta da "paixão" hoje é um feriado como outro qualquer.
Não devemos, entretanto, nos animar muito. Estou entre aqueles que entendem que a evolução da humanidade passa, necessariamente, pela superação da religião e fico perplexo em saber que 70% dos americanos acreditam na existência do diabo e que as pesquisas com células tronco embrionárias não decolam porque há no congresso americano, assim como aqui, a bancada da Bíblia.
Sabemos hoje que a igreja católica cometeu barbaridades no século passado. Durante a guerra o Papa Pio XII fez "tenebrosas transações" com Hitler e os Nazistas e os casos de pedofilia revelados no final do século, são de deixar indignados até pessoas sem nenhum caráter, como alguns componentes do judiciário brasileiro.
Mas nesse cenário obscuro que vivemos hoje, onde a bola foi parar na mão de nomes como Eduardo Cunha, Carlão Sampaio, Paulo Maluf, Paulinho da Força, José Serra, Michel Temer, Rena Calheiros e tantos outros (parece que há 200 parlamentares intrincados com processos judiciais de corrupção que nunca são apurados e nunca chegam ao fim porque eles não são do PT) é de se destacar as palavras do bispo de Crateús, Ailton Menegussi.
A CNBB também é contra o golpe.
# não vai ter golpe
E eu não sou tão velho assim, tinha meus 7, 8 anos, na época.
Ficava perplexo com aquilo tudo. Por que ter que ficar triste artificialmente?
Apesar de uma enorme quantidade de pessoas hoje em dia continuar a pautar as suas vidas e seu comportamento baseadas em um livro que foi escrito no século 1, de continuarem a acreditar que o líder máximo da sua religião nasceu de uma virgem, ressuscitou e foi para o céu, que sua mãe subiu num monte e foi "ascendida" aos céus, que quando o padre na missa dominical fala umas coisas em latim junto do cálice, a hóstia e o vinho se transformam no sangue e no corpo do Cristo e apesar de muitos acharem que esse personagem vai voltar à terra para julgar a humanidade por suas indiscrições sexuais e suas dúvidas céticas, apesar de tudo isso e também apesar da ilusória impressão que temos de crescimento das seitas neopentecostais no Brasil, apesar de tudo isso, acho que evoluímos. Principalmente se compararmos com 54/55.
A sexta da "paixão" hoje é um feriado como outro qualquer.
Não devemos, entretanto, nos animar muito. Estou entre aqueles que entendem que a evolução da humanidade passa, necessariamente, pela superação da religião e fico perplexo em saber que 70% dos americanos acreditam na existência do diabo e que as pesquisas com células tronco embrionárias não decolam porque há no congresso americano, assim como aqui, a bancada da Bíblia.
Sabemos hoje que a igreja católica cometeu barbaridades no século passado. Durante a guerra o Papa Pio XII fez "tenebrosas transações" com Hitler e os Nazistas e os casos de pedofilia revelados no final do século, são de deixar indignados até pessoas sem nenhum caráter, como alguns componentes do judiciário brasileiro.
Mas nesse cenário obscuro que vivemos hoje, onde a bola foi parar na mão de nomes como Eduardo Cunha, Carlão Sampaio, Paulo Maluf, Paulinho da Força, José Serra, Michel Temer, Rena Calheiros e tantos outros (parece que há 200 parlamentares intrincados com processos judiciais de corrupção que nunca são apurados e nunca chegam ao fim porque eles não são do PT) é de se destacar as palavras do bispo de Crateús, Ailton Menegussi.
A CNBB também é contra o golpe.
# não vai ter golpe
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